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A representação gráfica da Articulação Arquitetônica e Urbanística dos Estudos de Pré-viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Hidroanel Metropolitano de São Paulo é apresentada em quatro séries de produtos.
A Série 000 apresenta o circuito das cargas e a navegação de passageiros.
A Série 100 apresenta os seis trechos do Hidroanel, as interferências e intervenções. A Série 200 é composta pelas intervenções pontuais ao longo da hidrovia: transposições (eclusas) e portos (terminais). Por fim, a Série 300 apresenta um conjunto de imagens ilustrativas.

TEXTOS

Relatório Conceitual

O Relatório Conceitual, após uma breve contextualização do problema fluvial em São Paulo, apresenta conceitos como uso múltiplo das águas, navegação fluvial, transporte fluvial urbano de cargas públicas, logística reversa, ecologia industrial, circuito de cargas, portos fluviais urbanos e elementos estruturadores da cidade fluvial. Por fim são apresentadas as etapas de implantação do Hidroanel e as perspectivas de expansão da rede hidroviária do Alto Tietê a partir de 2040.

Memorial Descritivo

O Memorial Descritivo apresenta a produção gráfica desenvolvida neste estudo (plantas, cortes e ilustrações) a partir dos conceitos apresentados no Relatório Conceitual. O caderno contém a descrição das pranchas, divididas nas séries 000, 100, 200 e 300, conforme a escala de representação. Os apêndices contém: lista as eclusas e portos do Hidroanel Metropolitano, com os devidos códigos e localizações; cronograma de obras; tabelas com as áreas de intervenção por trecho; lista de interferências existentes e propostas no canal.

Navegabilidade

Séries de desenhos

    000

    001: Macrometrópole de São Paulo

    Inserção do Hidroanel na Região Metropolitana de São Paulo e a conexão com a Hidrovia Tietê-Paraná.

    002: Bacia do Alto Tietê

    Bacia do Alto Tietê, Região Metropolitana de São Paulo e principais eixos e pólos estruturadores.

    003A: Navegabilidade

    Para viabilizar a navegação nos rio Tietê, rio Pinheiros, represa Billings e represa Taiaçupeba, é necessário construir uma série de obras de engenharia como canais, eclusas e barragens. O canal lateral Billings-Taiaçupeba, que faz a ligação entre as duas represas que lhe dão o nome, é uma proposta de vetor de urbanização que tem a água como eixo estruturador das infraestruturas, equipamentos e habitação.

    003B: Navegabilidade

    O Pequeno Hidroanel, proposta complementar ao Hidroanel Metropolitano, é constituído pelos rio Tamanduateí, ribeirão dos Meninos, ribeirão dos Couros e um canal artificial Alvarenga-Couros. Além de possibilitar a navegação, esta proposta poderá contribuir para o controle das águas em períodos de chuvas. Outra proposta complementar é a conexão da represa Guarapiranga com o rio Pinheiros, através de um canal lateral com eclusa.

    004: Dragagem

    Os sedimentos que acumulam-se no leito dos rios, provenientes do processo de assoreamento e destinação inadequada de lixo, precisam ser retirados constantemente da hidrovia. Para esta manutenção permanente propõe-se dois tipos de dragas flutuantes. A dragaporto fixa permanece atracada imediatamente à jusante da foz dos grandes rios, impedindo ao máximo a chegada de sedimentos ao Hidroanel. Já a draga flutuante móvel é uma embarcação que se movimenta ao longo do canal, para limpar a foz dos pequenos afluentes e os fundos de braço das represas.

    005: Lodo

    O lodo, resíduo do processo de tratamento de água ou de esgoto, precisa ser depositado em um local adequado. Para tal, propõe-se que sejam implantados lodoportos junto às estações de tratamento de esgoto (ETE) e estações de tratamento de água (ETA) que estejam na área de influência do Hidroanel. O lodo será transportado do lodoporto ao triporto através do barco urbano de carga (BUC), de casco duplo e compartimento de carga fechado. No triporto, o lodo será processado e poderá ser transformado em blocos de pavimentação.

    006: Lixo

    O termo "lixo" empregado neste Estudo, refere-se às seguintes categorias de resíduos sólidos (RS): RS Urbanos, gerados por domicílios, estabelecimentos comerciais e de serviço, resíduos de varrição, poda, capina, raspagem e roçada; RS Industriais; RS de Serviços de Saúde; RS Rurais; RS Especiais ou Diferenciados. A proposta deste Estudo é que o lixo não triado seja conduzido aos transportos, de onde seguirão pela hidrovia aos triportos. Uma vez nos triportos, o lixo será triado, processado e receberá uma destinação final adequada, considerando impactos negativos à saúde e ao meio ambiente

    007: Entulho

    Entulho são os resíduos da construção civil gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras. Estes resíduos são argamassa, areia, cerâmica, concreto, pedra, tijolo, tintas, materiais não minerais – como madeira, papel, plástico, metal e matéria orgânica, entre outros. Propõe-se que o entulho seja encaminhado aos transportos onde serão transbordados para os barcos urbanos de carga e encaminhados aos triportos. Lá os resíduos serão triados, triturados e poderão voltar à cadeia produtiva em forma de brita ou agregados com função semelhante à areia.

    008: Lixo e Entulho Triado

    O lixo e o entulho triados são os resíduos encaminhados aos ecoportos já selecionados para receber tratamento e disposição final adequados. Os ecoportos serão postos de entrega de resíduos de empresas que possuem uma política de separação dos seus resíduos ou diretamente de pessoas que desejam depositar seus resíduos domiciliares. O destino final dessas cargas será o triporto, onde os materiais serão reciclados e encaminhados para sua reutilização como matéria prima na cadeia produtiva.

    009: Terra

    A terra (solo e rocha) resultante da preparação e escavação de terrenos para obras civis será encaminhada dos transportos aos triportos pela hidrovia. Nos triportos, a terra será separada em solo argiloso – que pode ser matéria-prima para telhas e tijolos maciços, solo arenoso, terra para plantação areia e brita. Estes materiais serão utilizados preferencialmente em obras públicas ou privadas.

    010: Passageiros

    Ao longo do Hidroanel serão implantados 24 portos de passageiros. Nestes portos atracarão barcos urbanos de passageiros, barcos de turismo e balsas de travessia nas represas.

    011A: Cargas Comerciais Construção

    Após o processamento nos triportos, os resíduos transformados em matéria prima para a indústria e agregados para a construção civil serão encaminhados para a utilização na indústria. Assim, fecha-se o ciclo da logística reversa, um dos princípios deste projeto.

    011B: Cargas Comerciais Hortifrutigrangeiras

    Os produtos hortifrutigranjeiros poderão ser transportados pela hidrovia. Nos portos próximos ao cinturão hortifrutigranjeiro, a produção será transferida para embarcações e levada aos diversos ecoportos ao longo do Hidroanel. Nestes portos, os barcos atracarão no cais que servirá de mercado aberto para a venda dos produtos.

    100

    101: Trecho 1A - Canal navegável Tietê

    Barragem Edgard de Souza > Foz do córrego de Carapicuíba

    O trecho 1 do Hidroanel, no canal do rio Tietê, já é navegável e possui 41 km de extensão, de montante da barragem de Edgard de Souza, no município de Santana do Parnaíba, à jusante da barragem da Penha. Neste trecho é proposta a implantação do Triporto Carapicuíba, da dársena (praça d'água) da foz do Tamanduateí e o Transporto Aricanduva/Tiquatira/Cabuçu de Cima, constituído por três dársenas à foz dos rios que nomeiam este complexo.

    102: Trecho 1B - Canal navegável Tietê

    Foz do córrego de Carapicuíba > Barragem-móvel / Eclusa do Cebolão

    O trecho 1 do Hidroanel, no canal do rio Tietê, já é navegável e possui 41 km de extensão, de montante da barragem de Edgard de Souza, no município de Santana do Parnaíba, à jusante da barragem da Penha. Neste trecho é proposta a implantação do Triporto Carapicuíba, da dársena (praça d'água) da foz do Tamanduateí e o Transporto Aricanduva/Tiquatira/Cabuçu de Cima, constituído por três dársenas à foz dos rios que nomeiam este complexo.

    103: Trecho 1C - Canal navegável Tietê

    Barragem-móvel / Eclusa do Cebolão > Foz do Tamanduateí

    O trecho 1 do Hidroanel, no canal do rio Tietê, já é navegável e possui 41 km de extensão, de montante da barragem de Edgard de Souza, no município de Santana do Parnaíba, à jusante da barragem da Penha. Neste trecho é proposta a implantação do Triporto Carapicuíba, da dársena (praça d'água) da foz do Tamanduateí e o Transporto Aricanduva/Tiquatira/Cabuçu de Cima, constituído por três dársenas à foz dos rios que nomeiam este complexo.

    104: Trecho 1D - Canal navegável Tietê

    Foz do Tamanduateí > Barragem-móvel / Eclusa da Penha

    O trecho 1 do Hidroanel, no canal do rio Tietê, já é navegável e possui 41 km de extensão, de montante da barragem de Edgard de Souza, no município de Santana do Parnaíba, à jusante da barragem da Penha. Neste trecho é proposta a implantação do Triporto Carapicuíba, da dársena (praça d'água) da foz do Tamanduateí e o Transporto Aricanduva/Tiquatira/Cabuçu de Cima, constituído por três dársenas à foz dos rios que nomeiam este complexo.

    105: Trecho 2A - Canal navegável Tietê

    Barragem-móvel / Eclusa da Penha > Eclusa de São Miguel Paulista

    O trecho 2 do Hidroanel, no rio Tietê de montante da barragem da Penha à foz do rio Taiaçupeba-Açu, ainda não é navegável. Portanto são propostos três grandes lagos canais (Penha, São Miguel e Itaquaquecetuba) que contribuirão para a macrodrenagem e a navegação na Metrópole. Neste trecho, a ocupação urbana proposta deverá ser estimulada pela construção de praças d'água, bulevares fluviais, parques e portos.

    106: Trecho 2B - Canal navegável Tietê

    Eclusa de São Miguel Paulista > Eclusa de Itaquaquecetuba

    O trecho 2 do Hidroanel, no rio Tietê de montante da barragem da Penha à foz do rio Taiaçupeba-Açu, ainda não é navegável. Portanto são propostos três grandes lagos canais (Penha, São Miguel e Itaquaquecetuba) que contribuirão para a macrodrenagem e a navegação na Metrópole. Neste trecho, a ocupação urbana proposta deverá ser estimulada pela construção de praças d'água, bulevares fluviais, parques e portos.

    107: Trecho 2C - Canal navegável Tietê

    Eclusa de Itaquequecetuba > Foz do Taiaçupeba-Açu

    O trecho 2 do Hidroanel, no rio Tietê de montante da barragem da Penha à foz do rio Taiaçupeba-Açu, ainda não é navegável. Portanto são propostos três grandes lagos canais (Penha, São Miguel e Itaquaquecetuba) que contribuirão para a macrodrenagem e a navegação na Metrópole. Neste trecho, a ocupação urbana proposta deverá ser estimulada pela construção de praças d'água, bulevares fluviais, parques e portos.

    109: Trecho 3A - Canal navegável Pinheiros

    Barragem-móvel / Eclusa do Retiro > Barragem / Eclusa de Traição

    O trecho 3 do Hidroanel é o canal do Rio Pinheiros, de montante da Barragem de Retiro à jusante da Barragem de Pedreira. Com 25 km de extensão, o canal pode ser incorporado em curtíssimo prazo à hidrovia, articulando a zona Oeste, os municípios de Barueri e Carapicuíba à Zona Sul da capital.

    110A: Trecho 3B - Canal navegável Pinheiros

    Barragem Eclusa de Traição > Canal Lateral / Eclusa de Pedreira

    O trecho 3 do Hidroanel é o canal do Rio Pinheiros, de montante da Barragem de Retiro à jusante da Barragem de Pedreira. Com 25 km de extensão, o canal pode ser incorporado em curtíssimo prazo à hidrovia, articulando a zona Oeste, os municípios de Barueri e Carapicuíba à Zona Sul da capital.

    110B: Trecho 3B - Canal navegável Pinheiros

    Eclusa de Pedreira / Represa Billings

    O trecho 3 do Hidroanel é o canal do Rio Pinheiros, de montante da Barragem de Retiro à jusante da Barragem de Pedreira. Com 25 km de extensão, o canal pode ser incorporado em curtíssimo prazo à hidrovia, articulando a zona Oeste, os municípios de Barueri e Carapicuíba à Zona Sul da capital.

    111: Trecho 4A - Lago navegável Billings

    Canal Lateral / Eclusa de Pedreira > Eclusa Billings / Dique da Anchieta

    O trecho 4 do Hidroanel, a represa Billings, é um componente particular do circuito de transporte hidroviário, dada a sua condição navegável e utilização como fonte de recursos hídricos para o abastecimento de água. A represa está dividida em dois trechos: o compartimento Billings, de jusante da Barragem de Pedreira ao Dique da Anchieta e o compartimento Rio Grande, do Dique da Anchieta à Foz do Ribeirão da Estiva, no município de Rio Grande da Serra.

    112: Trecho 4B - Lago navegável Billings

    Eclusa Billings / Dique da Anchieta > Eclusa Rio Grande / Dique do Rio Grande

    O trecho 4 do Hidroanel, a represa Billings, é um componente particular do circuito de transporte hidroviário, dada a sua condição navegável e utilização como fonte de recursos hídricos para o abastecimento de água. A represa está dividida em dois trechos: o compartimento Billings, de jusante da Barragem de Pedreira ao Dique da Anchieta e o compartimento Rio Grande, do Dique da Anchieta à Foz do Ribeirão da Estiva, no município de Rio Grande da Serra.

    113: Trecho 4C - Lago navegável Billings

    Eclusa Rio Grande / Dique do Rio Grande > Foz do Estiva

    O trecho 4 do Hidroanel, a represa Billings, é um componente particular do circuito de transporte hidroviário, dada a sua condição navegável e utilização como fonte de recursos hídricos para o abastecimento de água. A represa está dividida em dois trechos: o compartimento Billings, de jusante da Barragem de Pedreira ao Dique da Anchieta e o compartimento Rio Grande, do Dique da Anchieta à Foz do Ribeirão da Estiva, no município de Rio Grande da Serra.

    114: Trecho 5A - Lago navegável Taiaçupeba

    Foz do Taiaçupeba Açu > Barragem / Eclusa do Taiaçupeba

    O trecho 5 do Hidronael é o canal e lago navegável Taiaçupeba, da foz do rio Taiaçupeba Açu à foz do rio Taiaçupeba Mirim. A proposta de desenho deste grande lago é resultado da junção de alagamentos menores existentes na divisa de município entre Mogi das Cruzes e Suzano.

    115: Trecho 5B - Lago navegável Taiaçupeba

    Barragem / Eclusa do Taiaçupeba > Foz do Taiaçupeba Mirim

    O trecho 5 do Hidronael é o canal e lago navegável Taiaçupeba, da foz do rio Taiaçupeba Açu à foz do rio Taiaçupeba Mirim. A proposta de desenho deste grande lago é resultado da junção de alagamentos menores existentes na divisa de município entre Mogi das Cruzes e Suzano.

    116: Trecho 6A - Cidade Canal Billings-Taiaçupeba

    Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O trecho 6 do Hidroanel denomina-se "Cidade Canal" uma vez que propõe uma nova frente de urbanização estruturada pelo canal navegável. Este canal lateral aos rios Estiva e Taiaçupeba Mirim conectará as represas Billings e Taiaçupeba. A faixa da Cidade-Canal está localizada em quatro municípios: Mogi das Cruzes, Suzano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

    117: Trecho 6B - Cidade Canal Billings-Taiaçupeba

    Canal Lateral / Escada de Eclusas do Estiva

    O trecho 6 do Hidroanel denomina-se "Cidade Canal" uma vez que propõe uma nova frente de urbanização estruturada pelo canal navegável. Este canal lateral aos rios Estiva e Taiaçupeba Mirim conectará as represas Billings e Taiaçupeba. A faixa da Cidade-Canal está localizada em quatro municípios: Mogi das Cruzes, Suzano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

    118: Trecho 6C - Cidade Canal Billings-Taiaçupeba

    Canal de Partilha Estiva – Taiacupeba Mirim

    O trecho 6 do Hidroanel denomina-se "Cidade Canal" uma vez que propõe uma nova frente de urbanização estruturada pelo canal navegável. Este canal lateral aos rios Estiva e Taiaçupeba Mirim conectará as represas Billings e Taiaçupeba. A faixa da Cidade-Canal está localizada em quatro municípios: Mogi das Cruzes, Suzano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

    200

    201: Barragem Edgard de Souza

    Próximo à Barragem Edgard de Souza é proposta a implantação de um Transporto, porto de origem de lixo não triado, terra e entulho. Propõe-se também um porto turístico com marina/balneário de forma circular. No exterior deste complexo há um ampla área para pequenos barcos que conforma um grande balneário público em seu interior. É previsto ainda um conjunto de parques da várzea (parques públicos com qualidade ambiental) e, futuramente, um canal lateral para estabelecer a conexão com a hidrovia Tietê-Paraná.

    202: Lagoa de Carapicuíba

    A área, ao sul do município de Barueri, na divisa com Carapicuíba é um eixo industrial, na confluência da hidrovia, ferrovia, e rodovia, e portanto escolhida para implantação do Triporto de Carapicuíba. O edifício do Triporto se conforma como uma ilha inserida nesta lagoa que é delimitada ao Norte pelo rio Tietê, ao sul por um parque fluvial proposto.

    203: Barragem / Eclusa do Cebolão

    O trecho junto ao complexo rodoviário, conhecido como Cebolão, abrange a foz do rio Pinheiros e a eclusa do Cebolão (existente), que deve ser duplicada para atender a demanda do fluxo de cargas planejado. Propõe-se a implantação de um Transporto cuja construção incluirá: dársena, edifício administrativo e edificação de transbordo. Os sedimentos depositados no encontro dos rios Pinheiros e Tietê deverão ser constantemente dragados e as ilhas fluviais suprimidas.

    204A: Foz do Tamanduateí - médio prazo

    Para a implantação do Transporto Tamanduateí a curto prazo foi escolhido o terreno próximo ao encontro do rio Tietê com o rio Tamanduateí definido pelas seguintes vias: avenida do Estado, rua Rodolfo Miranda e rua David Brigio, no baixo Bom Retiro. Atualmente, parte do terreno já é utilizada para transporte e manejo de resíduos sólidos e cargas. O projeto prevê ainda a implantação de uma grande praça, com vista para a avenida do Estado.

    204B: Foz do Tamanduateí - longo prazo

    A longo prazo, próximo ao Transporto Tamanduateí propõe-se a criação de um circuito turístico e uma esplanada administrativa para a Região Metropolitana. A orla desta esplanada conterá um cais que abriga dois Dragaportos, uma marina e um Ecoporto. A área é definida à Leste pelas estações de Metrô Armênia, Tietê e Carandiru, à Norte e Oeste pela Av. Brás Leme, à Sudoeste pela Av. Rudge e pela Rua Sérgio Tomás, e ao Sul por novas vias.

    205: Barragem-móvel / Eclusa da Penha

    O Transporto Aricanduva-Tiquatira-Cabuçu de Cima é um complexo distribuído em três dársenas localizadas na foz dos três rios que lhe dão nome. À montante deste complexo há a barragem da Penha, onde prevê-se a construção de uma eclusa. Esta transposição permitirá a navegação por mais 14 km até São Miguel Paulista.

    206: Eclusa de São Miguel Paulista

    Este trecho abrange a foz dos córregos Itaquera e Jacú, região marcada pelo encontro da avenida Jacú Pêssego com a rodovia Ayrton Senna. Propõe-se o alagamento do rio Tietê em direção à rodovia e em direção à São Miguel, onde hoje o rio não está retificado. Ao integrar esta malha urbana tão desconexa, a água se estabelece como elemento estruturador. Planeja-se assim a criação de novos caminhos para pedestres e ciclistas que conectam novos espaços de estar, lazer e contemplação.

    207: Eclusa de Itaquaquecetuba

    O Triporto Itaquaquecetuba segue os mesmos princípios do Triporto Carapicuíba (A-202). É proposto um acesso rodoviário com alças que fazem a ligação direta do porto com o rodoanel. Para o acesso ferroviário deve ser projetado um novo ramal, partindo da linha de carga da Rede Ferroviária Federal. Na reconfiguração da região é proposto, próximo à estação Itaquaquecetuba, um parque em uma ilha fluvial.

    209: Barragem / Eclusa do Retiro

    Para a conexão do canal Pinheiros com o rio Tietê é necessária a construção da eclusa de Retiro, na barragem de Retiro, próxima à foz do rio Pinheiros. Para que se torne navegável, este trecho do canal precisa ser dragado, retificado e ampliado. A manutenção da hidrovia através da dragagem deve ainda remover as ilhas formadas por acúmulo de sedimentos que se encontram na região. Por fim, a vegetação das margens deve ser recuperada.

    210A: Barragem / Eclusa de Traição - reforma da atual eclusa

    A Usina Elevatória de Traição localiza-se no rio Pinheiros, próximo a ponte Eng. Ary Torres, no município de São Paulo. Para viabilizar a navegação de embarcações de porte adequado ao Hidroanel, realizou-se duas propostas de projeto. A primeira proposta é a ampliação do comprimento da atual eclusa, de forma que esta passe a ter 60m. Apesar de não atender ao padrão das eclusas do Hidroanel, esta reforma pode ser executada a curtíssimo prazo possibilitando a navegação entre Pedreira e Cebolão.

    210B: Barragem / Eclusa de Traição - nova eclusa

    Esta segunda proposta para a eclusa de Traição prevê a construção de uma nova eclusa na margem leste do Rio Pinheiros, com duas câmaras de 9 x 60 metros, dimensão padrão das Eclusas do Hidroanel Metropolitano. Para a construção desta eclusa será necessária a compactação da Subestação operada pela CTEEP, e um estudo para averiguar interferência com os dutos da SABESP. A passarela proposta no projeto básico do Parque Linear Pinheiros, deverá ser deslocada 250m na direção sul.

    211: Barragem / Eclusa de Pedreira

    A transposição do Canal Pinheiros à Represa Billings deveria ser feita pela eclusa da Barragem de Pedreira. No entanto, em uma das câmaras da atual eclusa foi instalada a unidade de bombeamento, e há a previsão de mais uma. Com isso, o acesso ao Reservatório Billings terá que ser feito por um canal lateral com eclusa. Foram estudadas três possibilidades de eclusa, apresentadas nesta prancha por meio de perfis longitudinais.

    212: Eclusa Billings / Dique da Anchieta

    A navegabilidade do trecho interligando as duas cotas do reservatório Billings depende da construção de uma eclusa e da adaptação da nova ponte. Na mesma área é proposto o Triporto Anchieta que conectará a represa ao rodoanel, ao eixo industrial da rodovia Anchieta e ao futuro trecho do ferroanel previsto para região. O projeto do Triporto toma partido da topografia local e é desenvolvido em dois níveis: um cais baixo para transbordo e triagem e o sistema de processamento implantado na cota mais alta.

    213A: Eclusa / Dique do Rio Grande - médio prazo

    O trecho localiza-se no encontro da Cidade-Canal Billings-Taiaçupeba com a represa Billings, no município de Rio Grande da Serra. Essa conexão se dá através de uma barragem-móvel, que mantém a área à montante na cota 746,50, área que hoje está assoreada e deve ser dragada. No dique do Rio Grande é necessária a execução da Eclusa do Dique do Rio Grande (E BIL 2), que permitirá o acesso hidroviário à Cidade Canal. O trecho deverá ter as alças ferroviárias adaptadas.

    213B: Eclusa / Dique do Rio Grande - longo prazo

    O trecho localiza-se no encontro da Cidade-Canal Billings-Taiaçupeba com a represa Billings, no município de Rio Grande da Serra. Essa conexão se dá através de uma barragem-móvel, que mantém a área à montante na cota 746,50, área que hoje está assoreada e deve ser dragada. No dique do Rio Grande é necessária a execução da Eclusa do Dique do Rio Grande, que permitirá o acesso hidroviário à Cidade Canal. O trecho deverá ter as alças ferroviárias adaptadas.

    214: Barragem / Eclusa Taiaçupeba

    O trecho abrange a conexão da Represa Taiaçupeba com o novo lago proposto: o Lago Navegável Foz do Taiaçupeba, resultado da junção de alagamentos menores existentes na divisa de município entre Mogi das Cruzes e Suzano. A conexão da Represa Taiaçupeba será feita pela eclusa projetada na barragem existente. A área do dique se transformará em parque-praia fluvial, equipado com um mirante que se projeta sobre a represa, espaço de permanência e aproximação com a água.

    216A: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O canal lateral / escada de eclusas do rio Taiaçupeba Mirim, trecho norte da cidade-canal Billings-Taiaçupeba, está localizado nos municípios de Ribeirão Pires e Suzano e seu traçado segue o eixo paralelo ao ramal ferroviário Suzano-Rio Grande da Serra, com afastamento de 37,5 metros do eixo da ferrovia em sua margem leste.

    216B: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O canal lateral do rio Taiaçupeba Mirim começa na cota 748 m, próximo à foz do rio no município de Suzano e termina, na cota 773 m na eclusa do canal de partilha Estiva-Taiaçupeba Mirim, à montante de Itupeba, no município de Ribeirão Pires.

    216C: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O canal lateral do rio Taiaçupeba Mirim tem 9900 metros de extensão, 30 metros de largura e 2,5 metros de profundidade. Para vencer o desnível total de 25 m, são previstas seis eclusas que dividem o canal de navegação em cinco trechos ou cinco canais.

    217: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Estiva

    O canal lateral / escada de eclusas do rio da Estiva, trecho sul da Cidade-Canal Billings- Taiaçupeba, está localizado no município de Rio Grande da Serra e seu traçado segue o eixo paralelo ao ramal ferroviário Suzano-Rio Grande da Serra. O canal lateral tem início no compartimento Rio Grande da Represa Billings e término na eclusa do canal de partilha Estiva-Taiçupeba Mirim, na divisa entre Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Para vencer o desnível de 25,5 m são necessárias quatro eclusas.

    218A: Canal de Partilha

    O canal de partilha Estiva-Taiaçupeba Mirim é o canal que conecta as bacias dos dois rios que lhe dão o nome. Segmento central da cidade canal Billings-Taiaçupeba, o canal lateral está localizado no município de Ribeirão Pires e tem duas configurações: 3/4 a céu aberto e 1/4 em túnel. O canal de partilha tem 4330 metros de extensão e está dividido em dois trechos.

    218B: Canal de Partilha

    O trecho sul do Canal de Partilha, com 1180 metros de extensão, atravessa a passagem Barro Branco-Ouro Fino, divisa dos municípios de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Esta passagem, no divisor de águas dos afluentes dos rios da Estiva e Taiaçupeba Mirim, é constituída de um túnel-canal, com 1.000 metros de extensão.

    218C: Canal de Partilha

    O túnel-canal, proposto no divisor de águas das bacias dos rios Estiva e Taiaçupeba Mirim, é composto por duas vias com dez metros de largura, lâmina d'água de 2,5 metros e cais de manutenção de 1,5 metros de largura nas duas laterais. Sobre o túnel é proposto um aerogerador na cota 837 m – ponto mais alto do Hidroanel. A função do aerogerador será produzir energia para bombear água para o canal de partilha em situações extremas de estiagem, além de ser um ponto de referência simbólica do topo do Hidroanel.

    300

    302: Lagoa de Carapicuíba

    O Triporto de Carapicuíba está implantando no centro da Lagoa, configurando uma ilha. O farol, que se conecta ao edifício a partir de uma passarela, marca a paisagem. Do porto observa-se o parque fluvial com edifícios de grande porte conformando um centro cívico. Paralelo a este parque há a estação de trem Gen. Miguel Costa conectada ao porto turístico, que por sua vez conecta-se ao Hidroanel através do Rio Carapicuíba canalizado.

    303: Barragem / Eclusa do Cebolão

    Esta é uma vista voltada para o Sudoeste, com o Rio Tietê em primeiro plano e, no canto esquerdo, a foz do Rio Pinheiros. No centro da imagem vemos o complexo rodoviário conhecido como Cebolão. Um pouco acima encontra-se a Eclusa do Cebolão. No canto superior direito avistamos a dársena e o Transporto do Cebolão. O acesso é feito sob a rodovia Castelo Branco e a anevida Marginal Esquerda do Rio Tietê.

    304: Foz do Tamanduateí

    Vista da foz do Tamanduateí, com circuito turístico e esplanada administrativa da Região Metropolitana.

    306A: Eclusa de São Miguel Paulista

    No centro da imagem vê-se a eclusa de São Miguel Paulista, no canal navegável Tietê. No canto inferior esquerdo encontra-se a dársena e o Transporto Jacu. O leito natural do rio Tietê conecta esta praça d'água à dársena Itaquera. No centro da imagem vê-se a ETE São Miguel.

    306B: Foz Jacu

    Em primeiro plano vê-se o Córrego Jacu. Ao longo deste canal estende-se um novo bulevar que faz a aproximação da malha urbana com a água. Os caminhos para pedestres e ciclistas nos bulevares fluviais são contínuos. A água estabelece-se como elemento estruturador e integrador da malha urbana, além de criar novos espaços de estar, lazer e contemplação. Através da passarela peatonal, vê-se a dársena Jacu e, ao fundo, o Transporto de São Miguel.

    307: Eclusa de Itaquaquecetuba

    Em primeiro plano vê-se o trecho Leste do rodoanel e ferroanel, ainda não construídos. À direita observa-se um ramal do ferroanel adentrando o Tri-porto, na Lagoa de Itaquaquecetuba. Acima se vê a eclusa que leva o mesmo nome da Lagoa. Ao fundo é possível ver o encontro da Variante Parateí da EF Central do Brasil com a Linha 12 – Safira da CPTM.

    309: Barragem-móvel / Eclusa do Retiro

    Em primeiro plano vê-se a ponte férrea da Linha 9 – Esmeralda e a Linha 8 – Diamante da CPTM. Abaixo da ponte vemos a Barragem-móvel de Retiro e a proposta de duas câmaras de Eclusa no Canal Navegável Pinheiros. À montante vê-se um Barco Urbano de Cargas (BUC) e uma Draga Fixa flutuante. Ao fundo avista-se a zona industrial da Vila Leopoldina.

    310: Barragem / Eclusa de Traição

    Em primeiro plano encontra-se o Transporto de Traição no Canal Navegável Pinheiros. Atrás da Sub-Estação de Energia da EMAE vê-se a Usina de Traição. As duas câmaras da eclusa localizam-se na margem esquerda do rio, junto à ciclovia do Módulo 4 do Parque Linear Pinheiros e a Linha 9 – Esmeralda da CPTM. Ao fundo avista-se o complexo de edifícios comerciais da Vila Olímpia.

    311: Barragem / Eclusa de Pedreira

    Na imagem vemos o alargamento do Canal Pinheiros próximo à represa Billings. A conexão dos dois corpos d'água é feita através de um canal lateral e eclusa, no ombro esquerdo da Barragem de Pedreira. Na margem Oeste projetamos o Parque Fluvial Urbano da Eclusa de Pedreira, que contém um balneário e faz a transição entre a malha urbana e as infraestruturas hidroviárias.

    312: Eclusa Billings / Dique da Anchieta

    À direita vemos a Represa Billings na altura do Dique da Rodovia Anchieta. No centro vê-se a praça alagada de manobra que dá acesso ao setor de transbordo e triagem do Triporto. O farol marca a paisagem e funciona como ponto de referência neste grande lago. Abaixo do Dique Anchieta há a eclusa que permite a navegação entre o Compartimento Billings e o Compartimento Rio Grande. Em cima, à esquerda avistamos o traçado proposto do rodoanel e do ferroanel.

    316A: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O sistema de áreas livres públicas forma uma rede contínua de parques fluviais urbanos que permitem o percurso de pedestres e ciclistas na Cidade Canal. Em primeiro plano encontra-se o parque da eclusa. Há continuidade no percurso ao longo das margens do canal e entre o parque e a cidade. As pontes e o bulevar fluvial fazem esta transição continuada. Ao fundo vemos os edifícios habitacionais que conformam o bulevar fluvial.

    316B: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    A densa arborização projetada ao longo das duas margens do canal preserva a umidade do ambiente fluvial e minimiza a perda da água do canal por evaporação. Os calçadões e ciclovias, do bulevar fluvial são terraços debruçados para a vista do canal. O bulevar fluvial é destinado ao passeio público em percurso beira rio. O bulevar fluvial, conformado pelos edifícios ao fundo, está visualmente e fisicamente integrado ao ambiente fluvial do canal navegável.

    316C: Canal Lateral / Escada de Eclusas do Taiaçupeba Mirim

    O canal lateral entende-se como eixo organizador da urbanização. No centro vemos uma das eclusas da escada de eclusas do rio Taiaçupeba Mirim. Os edifícios-ponte de equipamentos públicos conectam as duas margens, diminuindo a distância entre travessias para pedestres e ciclistas.

    320: Canal Navegável Pinheiros

    Em primeiro plano encontra-se a passarela de pedestres sobre o Rio Pinheiros. Abaixo vemos uma embarcação turística de passageiros e ao fundo uma embarcação de transporte de cargas públicas. A hidrovia do rio Pinheiros se relaciona harmonicamente com o parque fluvial urbano Pinheiros.

2011 Articulação Arquitetônica e Urbanística dos Estudos de Pré-viabilidade do Hidroanel Metropolitano de São Paulo | Créditos